Na última sexta-feira (11), o estado de São Paulo enfrentou um dos piores apagões de energia dos últimos anos, ocasionado por fortes chuvas que atingiram a região. O temporal, que registrou ventos de mais de 100 km/h, provocou quedas de árvores e alagamentos em diversos pontos, além de falhas no fornecimento de energia, internet e água, cancelamento de voos, estragos materiais em inúmeras casas e estabelecimentos comerciais, e até mesmo a morte de sete pessoas. A queda massiva no fornecimento de energia elétrica afetou aproximadamente 2,1 milhões de clientes, sendo que mais de 530 mil continuavam sem eletricidade na segunda-feira, quase 3 dias após o início da tempestade.
Este apagão é mais um exemplo da grave crise energética que o Brasil vem enfrentando nos últimos anos. Em novembro de 2023, São Paulo também passou por uma situação parecida, quando cerca de 1,4 milhão de endereços ficaram sem energia por mais de 4 dias. Com a infraestrutura elétrica sobrecarregada por fenômenos climáticos extremos e a crescente demanda por energia, acontecimentos como estes se tornam cada vez mais comuns, gerando prejuízos para a população e para as empresas locais.
Neste contexto, a segurança energética surge como uma prioridade. A energia térmica temporária, fornecida por geradores durante períodos específicos, tem desempenhado um papel crucial para que empresas, comércios e serviços essenciais não precisem interromper suas atividades. Dessa forma, a contratação de geradores tem sido uma medida estratégica cada vez mais adotada, não apenas para momentos de crise, mas também como uma alternativa de backup de energia para as demandas do dia a dia.
“É fundamental que as empresas se planejem para momentos críticos, que podem gerar prejuízos milionários devido à paralisação das operações”, afirma Arthur Lavieri, CEO da Tecnogera, empresa brasileira que há 18 anos é especializada no fornecimento de soluções de energia temporária e locação de geradores. “Esta nova crise não foi surpreendente. Nossos clientes no Brasil todo já têm sofrido com o crescente número de eventos climáticos, cada vez mais extremos. Talvez, por isto, várias empresas de médio e grande porte decidiram se planejar melhor e fecharam contratos de atendimento mais bem estruturados, para fugir das emergências e transtornos que sempre surgem nestes momentos”, completa ele.
Arthur ainda reitera que somente a regional de São Paulo da Tecnogera recebeu mais de 2 mil contatos desde a noite da sexta-feira. “Trabalhamos com plantões dedicados 24 horas. Durante esta crise, os chamados aumentaram quase 1000%. Nosso foco é o atendimento a indústrias, serviços e comércios, onde tivemos mais de 350 chamados e onde pudemos priorizar os atendimentos de muitos clientes que já mantinham contrato conosco”, informa o presidente.
A tempestade que atingiu São Paulo é um lembrete de que a imprevisibilidade climática e a dependência da rede elétrica são desafios que precisam ser enfrentados com planejamento e soluções robustas. A busca por fontes alternativas e seguras de energia não é apenas uma tendência, mas uma necessidade que pode fazer a diferença em tempos de crise.
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