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Carnes para as festas de fim de ano ficam 12,4% mais caras em 2024; bacalhau lidera aumento

Além dos aumentos nas carnes, outros itens da cesta de Natal também ficaram mais caros.

29/11/2024 às 14h00
Por: Redação
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Foto: Divulgação
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Com o fim do ano se aproximando, os consumidores enfrentam um cenário de aumento nos preços das tradicionais carnes de festas. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as principais proteínas consumidas nas ceias natalinas registraram uma alta média de 12,4% em 2024, em comparação ao mesmo período de 2023. A maior elevação foi observada no preço do bacalhau, que subiu 18,4%, seguido por aumentos significativos no pernil (15,3%), carne bovina (13,5%) e lombo (12,9%).

Itens como o peru e o chester, tradicionais nas ceias de Natal, também tiveram reajustes consideráveis, com aumentos de 9,9% e 11,7%, respectivamente. Marcio Milan, vice-presidente da Abras, explicou que o impacto do dólar, que encarece os produtos importados, e as mudanças climáticas, que prejudicam a produção local, são os principais fatores responsáveis ​​pelos aumentos. O dólar, por exemplo, registrou um aumento de 1,30% nesta quinta-feira (28), fechando a cotação para R$ 5,990, após ultrapassar a marca de R$ 6 durante o dia.

Além dos aumentos nas carnes, outros itens da cesta de Natal também ficaram mais caros. O preço médio da cesta natalina subiu 7,7% em relação ao ano passado, passando de R$ 321,12 para R$ 345,83. A maior alta foi registrada na região Sudeste, com 8%. A pesquisa da Abras incluiu itens como aves natalinas, lombo, tender, azeite, sidra, espumante, panetone e bombom, todos com elevações importantes. As frutas, que também são consumidas nesta época, tiveram uma alta média de 14,4%, com nozes e castanhas sendo os itens mais caros, subindo 16,3%.

No segmento de bebidas, os aumentos foram mais contidos, mas ainda assim impactaram o bolso dos consumidores. O preço médio das bebidas subiu 10,1%, com os vinhos importados (13,1%) e destilados (11,1%) liderando as altas. Espumantes e refrigerantes também ficaram mais caros, com aumentos de 10,7% e 10,9%, respectivamente. Já os doces, incluindo os panetones, tiveram um aumento médio de 10,2%, sendo os chocolates uma categoria que mais sofreu reajuste, com uma alta de 13,6%.

Diante deste cenário de alta nos preços, a Abras recomenda aos consumidores que pesquisem antes de fazer as compras, pois há variações relacionadas nos preços dos mesmos produtos, tanto em marcas diferentes quanto nas marcas próprias dos supermercados. A fabricação de produtos próprios pelos supermercadistas tem sido uma estratégia adotada para contornar a alta dos preços, com destaque para itens de padaria e confeitaria, bem como produtos de mercearia. A Associação também alertou que a presença de mais marcas nas gôndolas e uma variedade de opções de marcas próprias ajudam a suavizar o impacto dos aumentos nos preços.

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