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Influenciador Gebê foi preso na Grande BH por suspeita de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal

A operação da Polícia Civil descobriu na apreensão de veículos de luxo avaliada em R$ 4 milhões e no bloqueio de uma aeronave usada pelo influenciador.

01/10/2024 às 13h00
Por: Redação
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O influenciador digital Gebê, de 26 anos, foi preso na noite de segunda-feira (30) em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sob suspeitas de envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. A ação, parte da operação “Vermelho 27”, foi coordenada pelo Departamento Estadual de Combate à Corrupção e às Fraudes da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Durante a operação, além da prisão de Gebê, foram apreendidos dois veículos de luxo que, somados, chegam a aproximadamente R$ 4 milhões. Também foi determinado o bloqueio de uma aeronave de propriedade do influenciador.

A polícia cumpriu mandatos de busca e apreensão, além da prisão temporária de Gebê, que está sendo investigada por promoção de roletas e jogos virtuais, atividades associadas à exploração de jogos de azar. Além disso, o influenciador é suspeito de falsidade ideológica e evasão fiscal. Segundo o comunicado divulgado pela Polícia Civil nesta terça-feira (1º), uma coletiva de imprensa está marcada para hoje, com os delegados Adriano Moreira e Magno Machado, forneceram mais detalhes sobre as investigações e a prisão do influenciador.

O advogado Jean Tulio Cardoso Neto, representante de Gebê, declarou que a prisão temporária do cliente é provisória e desproporcional, considerando que outras medidas cautelares poderiam ser aplicadas. "A prisão foi fundamentada pelo alto potencial econômico de Gebê e sua suposta capacidade de interferir nas investigações, devido à sua influência. No entanto, Gebê tem demonstrado uma postura colaborativa e está disposto a prestar todos os esclarecimentos necessários para o esclarecimento dos fatos", afirmou o advogado.

A defesa de Gebê pretende impetrar um Habeas Corpus junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), com a expectativa de que a prisão temporária não seja convertida em preventiva, permitindo que o influenciador acompanhe o aberto das investigações em liberdade.

Uma coletiva de imprensa, convocada pela Polícia Civil, deve esclarecer o andamento da operação Vermelho 27 e os desdobramentos das investigações sobre o suposto esquema de enriquecimento ilícito envolvido o influenciador.

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