
O governador em exercício de Minas Gerais, Mateus Simões, decretou nesta sexta-feira (24) situação de emergência no estado em função do aumento de incêndios florestais em áreas não protegidas nos últimos três meses. O decreto permite que autoridades adotem medidas excepcionais para combater e prevenir queimadas, além de garantir a manutenção dos serviços públicos nas regiões afetadas. O uso e manejo do fogo passa a ser autorizado apenas mediante liberação dos órgãos competentes.
O decreto determina ainda que órgãos e entidades do Poder Executivo estadual promovam campanhas de conscientização para informar a população sobre os riscos e cuidados relacionados ao uso do fogo. A situação de emergência terá validade de 180 dias, retroagindo a 1º de julho de 2025, período em que os incêndios começaram a se intensificar significativamente. A medida conta com parecer favorável da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais.
Segundo o texto, o decreto foi motivado pelas condições climáticas adversas no estado, como baixa umidade e aumento das temperaturas, fatores que elevaram a incidência de queimadas especialmente nos meses de julho, agosto e setembro. Entre os impactos registrados estão prejuízos humanos, ambientais e materiais, além de danos à infraestrutura de distribuição de energia, com interrupções no fornecimento e efeitos econômicos relevantes.
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