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Reunião sobre Tarifa Zero em BH é considerada produtiva por participantes

Debate entre prefeitura, vereadores e movimentos sociais apontou disposição para diálogo, mas decisão final sobre gratuidade do transporte ainda não foi tomada

26/08/2025 às 11h30
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Adão de Souza/PBH
Foto: Adão de Souza/PBH

Representantes da Prefeitura de Belo Horizonte, vereadores e movimentos sociais se reuniram nesta segunda-feira (25/8) para discutir o projeto de lei da Tarifa Zero, que prevê a gratuidade no transporte público da capital mineira. A proposta, que já tramita na Câmara Municipal e conta com a assinatura da maioria dos parlamentares, ainda enfrenta indefinição por parte do Executivo.

Segundo os participantes, o encontro, que durou cerca de três horas, permitiu que todos se manifestassem e foi considerado produtivo. O urbanista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Roberto Andrés, defensor da iniciativa, destacou a complexidade do transporte público e a necessidade de buscar soluções coletivas. “O transporte público é um problema complexo que não se resolve com soluções simples. A busca por construir uma solução entre Legislativo, Executivo e sociedade civil é a única forma de tratar o tema”, afirmou.

Durante a reunião, a prefeitura demonstrou abertura para avaliar alternativas de financiamento do sistema. Segundo Andrés, foi discutida a revisão do modelo atual de subsídios às empresas de ônibus, que somam cerca de R$ 800 milhões por ano. No entanto, a única proposta concreta em debate permanece sendo o PL da Tarifa Zero.

A vereadora Iza Lourença (PSOL), líder das assinaturas do projeto, ressaltou que o encontro ajudou a esclarecer dúvidas sobre os custos do sistema e reforçou a importância de manter o diálogo. “O subsídio que a prefeitura já concede às empresas de ônibus é a terceira maior despesa do município, combinado com uma tarifa alta. O secretário de Fazenda reconheceu que esse modelo é insustentável, e seguimos aprofundando o debate sobre novas alternativas de financiamento”, disse.

O vereador Wagner Ferreira (PV) destacou que, apesar da falta de uma posição definitiva da administração municipal, o espaço de diálogo foi um avanço. “A prefeitura ainda não se posicionou de forma categórica a favor ou contra a proposta, mas as portas ficaram abertas para continuar a discussão. A escuta da prefeitura tem um mérito que merece ser reconhecido”, afirmou.

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