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Grupo que cobrava para matar autoridades tinha nome de Rodrigo Pacheco entre anotações, revela PF

Investigação aponta organização criminosa que oferecia atentados contra ministros e parlamentares por até R$ 250 mil; senador se manifesta sobre ameaça

28/05/2025 às 13h30
Por: Redação
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Polícia Federal encontrou o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) em anotações apreendidas durante uma operação que investiga um grupo criminoso acusado de cobrar valores para executar atentados contra autoridades brasileiras. A descoberta levanta a suspeita de que o ex-presidente do Senado estivesse sendo monitorado ou fosse alvo de um possível plano de execução. Cinco pessoas foram presas na ação realizada nesta quarta-feira (28), autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a PF, o grupo exigia até R$ 250 mil por atentados direcionados a figuras do alto escalão da República, incluindo ministros do STF e parlamentares. A atuação da quadrilha foi desvendada no curso de uma investigação sigilosa que teve início após o assassinato do advogado Roberto Zampieri, em 2023. Desde então, o inquérito expandiu-se, revelando suspeitas de venda de sentenças por servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Com o avanço das apurações, os agentes chegaram à organização que operava com a oferta de homicídios sob encomenda, com possível motivação política e judicial.

O nome de Rodrigo Pacheco apareceu entre registros apreendidos com os investigados, o que levou os policiais a investigar se o senador seria um dos alvos de um plano articulado. Em nota oficial, Pacheco repudiou a existência do esquema e classificou a revelação como alarmante para o Estado Democrático de Direito. “Externo meu repúdio em razão da gravidade que representa à democracia a intimidação a autoridades no Brasil, com a descoberta de um grupo criminoso, conforme investigação da Polícia Federal, que espiona, ameaça e constrange, como se o país fosse uma terra sem leis”, declarou o parlamentar, que também defendeu o fortalecimento das instituições responsáveis por apurar e punir tais crimes.

A operação ainda está em andamento, e a Polícia Federal prossegue na análise dos materiais apreendidos. A expectativa é que novas prisões e medidas cautelares sejam solicitadas à medida que surgirem mais evidências sobre a atuação do grupo e suas conexões.

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