O anúncio de Gusttavo Lima, na última quinta-feira (2), sobre sua intenção de se candidatar à presidência da República em 2026 gerou uma consequência imediata de Jair Bolsonaro e seus aliados. O ex-presidente avaliou a entrega do cantor sertanejo como uma "traição", destacando que, antes de sua declaração pública, Gusttavo Lima havia sinalizado seu interesse em disputar uma vaga no Senado por Goiás. Nos bastidores, a informação é que o artista já negociava com pelo menos três partidos – PL, Progressistas e União Brasil – para se lançar ao Senado.
Com a decisão de lançar sua candidatura ao Planalto, o sertanejo pode ter inviabilizado sua filiação ao PL, partido que Bolsonaro reforça como sua base para a eleição presidencial de 2026, mesmo estando inelegível devido a uma previsão no TSE. A mudança de estratégia de Gusttavo Lima é vista como uma possível tentativa de proteção do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), que também é cotado como candidato à presidência, e com quem o cantor mantém uma relação próxima.
Outra interpretação que ganhou força entre os aliados de Bolsonaro é que o anúncio de Gusttavo Lima poderia ser uma jogada de “marketing político”, com o objetivo de fortalecer seu nome nas negociações para uma eventual candidatura ao Senado.
Fonte: Portal Metrópolis
Foto: Reprodução/Google
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