As forças de segurança de Minas Gerais intensificaram as buscas para localizar o motorista da carreta Bitrem envolvido no grave acidente na BR-116, em Teófilo Otoni, que vitimou 41 pessoas. Após o acidente, o motorista fugiu, e uma força-tarefa foi montada com o apoio das polícias da Bahia e do Espírito Santo para tentar capturá-lo.
O tenente-coronel da Polícia Militar, Flávio Santiago, informou que o motorista ainda pode ser detido em flagrante. “Estamos em contato com as agências limítrofes da nossa divisão. Trabalhamos com várias hipóteses, incluindo a possibilidade de ele ter recebido ajuda para fugir”, disse. A operação inclui abordagens a ônibus e veículos nas divisões e o suporte das forças policiais dos estados vizinhos.
O delegado Saulo Castro, porta-voz da Polícia Civil de Minas Gerais, fez um apelo para que o motorista fosse entregue voluntariamente. “Estamos prontos para atuar de forma célere, mas ele tem uma opção de se apresentar. Pedimos que o faça em uma unidade da Polícia Civil ou Militar para que possamos avançar nas investigações”, afirmou. Paralelamente, a Polícia Civil já iniciou os trâmites para solicitar um mandado de prisão contra o motorista.
Informações preliminares revelam que o motorista teve sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida em 2022 durante uma blitz da Lei Seca em Mantena, no Vale do Rio Doce, ao se recusar a realizar o teste do bafômetro. No entanto, não há confirmação se a sua habilitação foi suspensa no momento do acidente.
O acidente, que envolveu uma carreta, um ônibus e um carro de passeio, gerou uma comoção nacional. As vítimas fatais foram encaminhadas ao longo da madrugada no Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte, no bairro Gameleira, onde equipes da Polícia Civil trabalham na identificação e liberação dos corpos.
A tragédia é uma das mais graves já registradas no estado, e as investigações sobre as causas do acidente continuam em andamento. As autoridades reforçam que todos os esforços estão sendo feitos para capturar o motorista foragido e para dar respostas às famílias das vítimas.
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