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Professora diz ter sido alvo de plano de envenenamento por alunos de 12 anos em Salvador

Docente relatou que estudantes planejavam colocar chumbinho em doces para se vingar após risco de recuperação; caso é investigado pela Polícia Civil da Bahia

06/11/2025 às 16h00
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Google Street View/Reprodução
Foto: Google Street View/Reprodução

Uma professora de uma escola estadual em Salvador afirmou ter descoberto um plano de envenenamento arquitetado por quatro alunos de 12 anos. De acordo com o relato da docente, os estudantes pretendiam colocar chumbinho — um tipo de veneno — em balas e doces que seriam entregues a ela e a outra professora como forma de vingança pela possibilidade de ficarem de recuperação.

O caso passou a ser investigado pela Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI) da Polícia Civil da Bahia na última sexta-feira (31). Segundo o registro da ocorrência, três meninas e um menino estariam envolvidos no plano, que foi descoberto antes de ser executado.

Em um áudio divulgado pelo portal g1, a professora, que não teve o nome divulgado por segurança, relatou o susto que viveu. “Hoje quase vocês não teriam mais a amiga de vocês. Quatro alunos estavam preparando chumbinho para colocar nas balas e entregar às professoras de inglês e de matemática porque não queriam ir para a recuperação”, contou.

A educadora afirmou que o crime foi evitado após a intervenção do vice-diretor da escola, que teria ouvido comentários sobre a intenção dos alunos e os chamou para conversar. Durante o diálogo, os estudantes confessaram o que planejavam fazer. “Deus é tão bom que alguém ouviu. Acho que foi o vice-diretor. Ele chamou os quatro alunos, e eles admitiram. A partir daí, eu e a professora de inglês deixamos de dar aula naquele turno”, relatou a docente.

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia confirmou que os alunos envolvidos cursam o ensino fundamental e que, em depoimento, afirmaram não ter levado o veneno à escola no dia dos fatos. Em nota, a pasta destacou que “reitera o compromisso com o bem-estar e a segurança de professores, funcionários e estudantes, para garantir um ambiente escolar saudável e seguro”.

A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação e que os doces apreendidos foram encaminhados para perícia. O objetivo é confirmar se houve, de fato, contato com substâncias tóxicas.

A professora, abalada, aproveitou para fazer um alerta a outros profissionais da educação. “Fiquem atentos, não aceitem nada de alunos. Infelizmente, é essa a realidade que estamos enfrentando”, desabafou.

As autoridades ainda não divulgaram se os responsáveis legais pelos estudantes foram ouvidos formalmente. A conclusão do inquérito dependerá dos resultados da perícia e dos depoimentos colhidos pela DAI.

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