Foi aprovado em definitivo, na Câmara Municipal de Santa Luzia, o anteprojeto de Lei nº 22/2024 de autoria do vereador Paulo Bigodinho (Avante) para que a prefeitura obrigue as empresas de ônibus coletivos municipais da cidade forneçam nos finais de semana e feriados, a mesma quantidade de linhas, rotas e horários semelhantes aos dias de semana. A proposição já foi encaminhada para a prefeitura e aguarda a sanção e regulamentação do prefeito Pastor Sérgio (PSD).
De acordo com o autor, são inúmeras as reclamações de usuários do transporte público pela falta de veículos, mudança de rotas e descumprimento de horários, principalmente aos finais de semanas e feriados. Para Bigodinho (Avante) “ o direito ao transporte é pressuposto do direito de liberdade, de ir e vir, sendo utilizado para garantia do deslocamento e para que o indivíduo exerça, minimamente, seus atos de cidadania. Por este motivo, é inegável a necessidade de que as linhas ofertadas pela concessionária de transporte coletivo por ônibus permaneçam na mesma quantidade aos finais de semana e feriados que as disponíveis durante a semana, de forma a garantir e atender a demanda da população luziense”, defendeu.
Paulo Bigodinho defendeu ainda que para funcionar, a prefeitura tem que fiscalizar as empresas de verdade “O projeto obriga a prefeitura a determinar que a concessionária mantenha os horários e rotas, mas pra isso acontecer de fato tem que ter rigor e fiscalização. O transporte de Santa Luzia é ruim e o povo não pode ser mais penalizado pela falta de rigor que a prefeitura trata do assunto”, argumentou.
População aprova a ideia
Para Maria das Dores (49), em dias de semana o transporte público já é complicado “nos finais de semana então é que piora. A passagem de graça no domingo pouco adianta, porque nem ônibus tem”, afirmou. Dona Benedita dos Santos (58) achou ótima a iniciativa “tem que obrigar mesmo, essa empresa de ônibus só ganha dinheiro em cima do povo e o serviço é péssimo há anos, nos finais de semana então só piora, prefiro ficar em casa do que no sol esperando o que não chega”. Para Lorrayne Costa (19), o tarifa zero não ajuda, porque na cidade há pouco o que fazer no domingo “Se for lei a prefeitura tem que fiscalizar e multar, mas eu duvido que ela faça isso. Tomara que funcione porque a gente que é jovem não tem nada pra fazer na cidade aos domingos, se tiver ônibus nos horários certos, a gente até anima encontrar com os amigos”, disse.
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