Juliana de Pádua Lacerda, viúva do ator condenado Guilherme de Pádua, está sendo investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais por suposta associação a uma quadrilha especializada em golpes de estelionato.
A informação foi divulgada pelo colunista Leo Dias. Segundo ele, Juliana teria se interessado em integrar o esquema criminoso após ser vítima de um golpe aplicado pela mesma quadrilha que operava em Recife. Ela investiu R$ 40 mil em uma empresa que posteriormente descobriu ser fantasma.
Além do investimento em dinheiro, Juliana entregou um carro como parte do pagamento à empresa. No entanto, quando não conseguiu quitar a suposta dívida, os integrantes da quadrilha foram pessoalmente cobrá-la.
Desesperada por não saber como faria o pagamento, Juliana decidiu integrar o esquema criminoso. Uma vez envolvida, Julina fazia vítimas com alto ou baixo poder aquisitivo.
Os golpes perpetrados pela quadrilha continuaram atingindo empresas de móveis e até idosos. Segundo as investigações, Juliana de Pádua Lacerda utilizou até um imóvel deixado pelo marido para cometer mais crimes. Nos últimos meses, mais de 200 boletins de ocorrência foram registrados contra um único CNPJ administrado pelos membros do grupo criminoso.
A mãe dela procurou a polícia para registrar o desaparecimento da filha em 2023, que estaria sendo extorquida pelos golpistas. A mãe de Juliana relatou que ela vendeu veículo, imóveis, eletrodomésticos e pegou empréstimos com colegas da igreja para pagar os criminosos.
Em depoimento, a mãe de Juliana também afirmou que a filha apresentou comportamentos depressivos e que é diagnosticada com transtorno bipolar e TDAH. Esses fatores, segundo registrado, a tornariam uma pessoa “fácil de ser manipulada”.
A suspeita da mãe de Juliana é de que os membros da quadrilha teriam se aproveitado da situação fragilizada dela após a morte de Guilherme, conseguindo convencê-la a transferir valores consideráveis.
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