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Segundo relatório, qualidade da água da Lagoa da Pampulha permite esportes náuticos e navegação

A PBH comparou os resultados com os do Rio Sena, em Paris, que recentemente apresentou níveis superiores a 1.000 NPM/100 ml, impossibilitando a realização de competições aquáticas, como triatlos e maratonas, planejadas para as Olimpíadas de Paris

04/07/2024 às 08h34
Por: Redação
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Foto: Raquel Freitas/g1
Foto: Raquel Freitas/g1

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou nesta terça-feira, 2 de julho, que a Lagoa da Pampulha agora possui qualidade suficiente para permitir navegação e a prática de esportes náuticos. Este anúncio segue a primeira análise laboratorial realizada após a retomada do tratamento das águas da lagoa em março.

As amostras, coletadas no dia 3 de junho e referentes aos meses de março a maio, indicam que todos os 27 parâmetros analisados estão dentro dos padrões aceitáveis. Em particular, a presença de indicadores de elementos patogênicos, como o E. Coli, registrou apenas 220 NPM/100 ml, bem abaixo do limite máximo de 2,5 mil NPM/100 ml.

A PBH comparou os resultados com os do Rio Sena, em Paris, que recentemente apresentou níveis superiores a 1.000 NPM/100 ml, impossibilitando a realização de competições aquáticas, como triatlos e maratonas, planejadas para as Olimpíadas de Paris.

“Para se ter uma ideia, o Rio Sena, em Paris, apresentou recentemente resultados superiores a 1.000 NPM/100ml, o que inviabiliza a prática de competições do triatlo e maratona aquática, e foi um alerta para os organizadores das Olimpíadas de Paris, que acontecerá daqui a menos de 30 dias”, reforça a PBH. 

A administração municipal destacou que a qualidade da água da Lagoa da Pampulha atende aos critérios da Classe 3 da resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A água da lagoa está transparente, sem floração de algas e sem maus odores, proporcionando um ambiente seguro para atividades recreativas.

Apesar dos bons resultados, a PBH alertou que a Lagoa da Pampulha, por ser um corpo d'água urbano, está sujeita a variações na qualidade da água devido a fatores como poluição difusa, vazamentos no sistema de esgoto, e lançamentos clandestinos de efluentes. Essas variações podem ocasionalmente superar a capacidade de autodepuração da lagoa.

A PBH destacou que a lagoa atualmente responde de maneira eficiente a poluentes, recuperando a qualidade da água em curto prazo após a introdução de agentes poluidores.

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