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OAB suspende registro de advogada presa por injúria racial em aeroporto de Confins

Mulher foi levada ao Presídio de Vespasiano na madrugada de segunda, 24 de junho, mas foi liberada na manhã desta terça, 25 de junho, por ordem judicial

26/06/2024 às 08h28 Atualizada em 26/06/2024 às 08h31
Por: Redação
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Reprodução/internet
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A advogada Luana Otoni de Paula, de 39 anos, teve seu registro profissional suspenso pela Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG) após ser filmada agredindo um funcionário da companhia aérea Azul no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, no último domingo, 23 de junho. A mulher também é suspeita de proferir injúrias raciais. A suspensão pode ser consultada no site da OAB, embora o processo administrativo contra Luana tramite em sigilo.

Além da suspensão, na segunda-feira, 24 de junho, Luana foi destituída do cargo de presidente da Comissão de Direito da Moda da OAB-MG por meio de portaria assinada pelo presidente da entidade, Sergio Leonardo.

No domingo, a Polícia Federal (PF) foi acionada, deu voz de prisão à suspeita e a conduziu até a base da PM, onde foi registrado o boletim de ocorrência. De acordo com o registro policial, durante o embarque, a mulher caiu no finger (ponte que faz a ligação entre o terminal do aeroporto e o avião) e demonstrou estar com sintomas de embriaguez.

A advogada teria ficado inconformada ao ser retirada do voo e agrediu o funcionário da companhia aérea. Imagens das câmeras do aeroporto capturaram o momento em que ela atinge o homem de 45 anos com chutes, socos e tapas no rosto. Ela também o chamou de “macaco”, “preto” e “vagabundo”, entre outros insultos.

Segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), a advogada foi conduzida ao Presídio de Vespasiano, na Grande BH, na madrugada dessa segunda-feira, mas foi solta na manhã desta terça, 25 de junho. A audiência de custódia foi realizada virtualmente na tarde de segunda-feira. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) solicitou a soltura da advogada, levando em consideração uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que prevê a prisão cautelar somente em casos excepcionais.

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