A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou nesta terça-feira, 4 de maio, um reajuste máximo de 6,91% nos preços dos planos de saúde individuais e familiares. A mudança será válida de maio de 2024 (retroativo) até abril de 2025, afetando quase 8 milhões de beneficiários.
Este reajuste não se aplica aos planos coletivos, sejam empresariais ou por adesão. De acordo com a ANS, o aumento poderá ser implementado pelas operadoras no mês de aniversário do contrato, ou seja, na data de contratação do plano.
Para os contratos com aniversários em maio e junho, a cobrança do reajuste deverá começar em julho ou, no máximo, em agosto, com efeito retroativo ao mês de aniversário do contrato.
O reajuste abrange os planos médico-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à nova legislação (Lei nº 9.656/98).
Na prática, o aumento dos planos poderá ser o dobro da inflação medida em um ano. Nos 12 meses encerrados em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou uma alta de 3,69%.
Além da inflação, o valor final dos planos de saúde é influenciado por fatores como a frequência de uso dos serviços de saúde e os custos dos serviços médicos e insumos, incluindo produtos e equipamentos médicos.
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