
A Prefeitura de Belo Horizonte confirmou, por meio de nota divulgada nesta segunda-feira (22), a identificação de um morcego com raiva no bairro Funcionários, na região Centro-Sul da capital. Após a confirmação, equipes de saúde iniciaram imediatamente uma ação de bloqueio vacinal de cães e gatos em um raio de 300 metros do local onde o animal foi recolhido, procedimento adotado sempre que há suspeita ou confirmação da doença.
Com o novo registro, Belo Horizonte chegou a 20 casos de morcegos com raiva confirmados em 2025. Até o último dia 18 de dezembro, o município contabilizava 19 ocorrências, número que foi atualizado após a confirmação do exame laboratorial realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte.
De acordo com dados oficiais da prefeitura, os casos deste ano estão distribuídos por diversas regiões da cidade. Houve registros no Barreiro, Centro-Sul, Leste, Nordeste, Norte, Oeste, Pampulha e Venda Nova, enquanto a regional Noroeste permanece sem notificações confirmadas em 2025. A presença dos casos em diferentes áreas reforça a importância do monitoramento contínuo e das ações preventivas adotadas pelo poder público.
Apesar do aumento recente, o número de casos deste ano ainda está abaixo do total registrado em 2024, quando Belo Horizonte encerrou o período com 28 morcegos positivos para raiva, o maior volume observado nas últimas décadas. Em anos anteriores, a capital contabilizou 15 casos em 2023, 22 em 2022 — incluindo um caso em cachorro — e 25 em 2021, quando também houve registro da doença em um gato.
A raiva é uma enfermidade viral grave, com potencial de transmissão para seres humanos por meio de mordidas, arranhões ou contato direto com a saliva de animais infectados. Por isso, a prefeitura reforça que morcegos encontrados caídos, mortos ou com comportamento considerado anormal não devem ser tocados pela população. A recomendação é acionar imediatamente o serviço de zoonoses para que o animal seja recolhido de forma segura e encaminhado para análise.
As autoridades de saúde destacam que a vacinação regular de cães e gatos é uma das principais medidas de proteção contra a doença e orientam os moradores das áreas afetadas a manterem os animais domésticos com o esquema vacinal atualizado, colaborando assim para a prevenção e o controle da raiva na capital.
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