
Os novos radares de controle de velocidade instalados no Anel Rodoviário de Belo Horizonte devem começar a multar motoristas que excederem os limites de velocidade até março de 2026. Ao todo, 22 equipamentos serão ativados no primeiro trimestre do próximo ano em um trecho de 22,4 quilômetros sob responsabilidade da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), entre o bairro Olhos D’Água e a avenida Cristiano Machado.
A previsão foi confirmada pelo diretor de Gestão do Anel, Fernando Pessoa, ligado à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana. Segundo ele, o início da fiscalização eletrônica está condicionado à finalização de intervenções estruturais na via, algumas delas sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. As obras de recapeamento foram interrompidas em razão do período chuvoso, mas a expectativa é de retomada já no começo de janeiro.
Os novos radares irão monitorar tanto a pista principal quanto as vias marginais do Anel Rodoviário. Na pista central, o limite máximo será de 70 km/h para veículos de passeio e de 60 km/h para veículos pesados. Já nas marginais, a velocidade permitida será de até 50 km/h. As infrações por excesso de velocidade são classificadas como gravíssimas, com multas que podem chegar a R$ 880, além da aplicação de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação.
Esses 22 equipamentos integram um pacote maior de 40 radares anunciados pela PBH para reforçar a fiscalização ao longo do Anel Rodoviário. Ainda não há data definida para a entrada em funcionamento dos 18 dispositivos restantes, mas a administração municipal trabalha com a possibilidade de instalação ao longo de 2026.
A gestão do Anel Rodoviário passou oficialmente para o município em 3 de junho, após acordo firmado com o governo federal. Desde então, a BHTrans assumiu a operação viária, além das ações de modernização e implantação de novos sistemas de controle e fiscalização.
Pelo mesmo acordo, coube ao Dnit concluir as obras de recuperação do pavimento e da sinalização da via. Segundo o órgão federal, os serviços estão em fase final e já incluem recapeamento com Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), manutenção dos sistemas de drenagem e renovação da sinalização horizontal e vertical, etapas consideradas essenciais para a ativação definitiva dos novos radares.
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