
A repercussão da série Tremembé, exibida na plataforma Prime Video, impulsionou o perfil de Suzane von Richthofen nas redes sociais: a ex-detenta atingiu a marca de 100 mil seguidores no Instagram e publicou uma mensagem pública de agradecimento pelo “carinho e pela procura” pelos produtos de sua loja, a Su Entrelinhas. A loja, com sede em Angatuba (SP), retomou operações após o lançamento da produção audiovisual e comercializa chinelos customizados com brilhos e pedrarias, ao preço aproximado de R$ 150 o par.
Na postagem, Suzane afirmou que tem recebido muitas mensagens pelo WhatsApp e pediu paciência aos clientes, explicando que ela mesma cuida de cada atendimento. “O carinho e a procura têm sido tão grandes que eu ainda não consegui responder todo mundo — mas podem ter certeza: todas as mensagens serão respondidas”, escreveu, segundo trechos divulgados pela loja. A empresária também disse ser responsável por cada pedido e pediu compreensão quanto a eventuais atrasos no retorno às mensagens.
Suzane von Richthofen ganhou notoriedade nacional após ser condenada pelo assassinato de seus pais, caso que marcou a imprensa brasileira e resultou em longa permanência no sistema prisional. A retomada de suas atividades comerciais e a exposição mediática decorrente da série geraram debates públicos sobre a visibilidade de condenados após o cumprimento parcial da pena, tema que envolve aspectos éticos, jurídicos e de reinserção social.
A loja Su Entrelinhas destaca, em seu perfil, que cada par de chinelos é feito à mão, e a responsável pelo negócio vem registrando aumento nas consultas e nas vendas desde a estreia da série. A repercussão também suscitou manifestações diversas nas redes sociais, com opiniões contrárias e favoráveis à comercialização dos produtos por parte de alguém com histórico criminal de grande repercussão.
Até o momento, não houve manifestação pública de autoridades sobre regulamentações específicas para esse tipo de atividade, e não há registros oficiais de impedimentos legais à venda dos produtos. A trajetória de Suzane, do ponto de vista judicial, é de ampla cobertura: após cumprir parte da pena, temas relacionados a progressões de regime e saída temporária já foram objeto de recursos e decisões judiciais ao longo dos anos.
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