A Receita Estadual de Minas Gerais realizou, nesta quinta-feira (25), uma varredura em lojas de cinco shoppings de Belo Horizonte para combater a sonegação fiscal. A ação, batizada de Operação Shop Concierge, teve como foco a verificação de regularidade cadastral, a emissão de notas fiscais e a utilização de maquininhas de cartão.
De acordo com a Secretaria da Fazenda de Minas (SEF/MG), a investigação cruzou dados eletrônicos de mais de 1,3 mil empresas com registro ativo e endereço em shoppings da capital. Entre elas, cerca de 10% apresentaram indícios de encerramento irregular das atividades, permanecendo em situação de inconsistência cadastral.
Além disso, 21 empresas foram identificadas com suspeita de omissão de receitas, falta de emissão da Nota Fiscal de Consumidor eletrônica (NFC-e) e uso de maquininhas em nome de terceiros, prática que pode ser utilizada para ocultar faturamento real.
As administrações dos shoppings foram intimadas a fornecer informações detalhadas sobre empresas registradas, incluindo datas de abertura e encerramento, a fim de confrontar os dados oficiais da Receita.
Segundo o delegado fiscal e coordenador da operação, Antônio Osmar Alves, o objetivo da ofensiva é garantir igualdade na concorrência e proteger o mercado formal. “A sonegação não prejudica apenas o Estado, mas também os empresários que cumprem a lei”, destacou.
Ainda conforme a SEF/MG, novas ações devem ocorrer em outros corredores de comércio varejista da capital, reforçando o cerco contra práticas de sonegação.
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