Uma estudante de 29 anos relatou ter sido agredida ao tentar se matricular em uma unidade de rede de academias no bairro Guarani, região Norte de Belo Horizonte, na última terça-feira (9/9). Segundo Mirela Pena Forte, ela foi atacada com puxões de cabelo, socos, chutes e arranhões no rosto durante o episódio.
Mirela, que não possui vínculo empregatício com a academia desde abril deste ano, afirmou que buscava fazer a matrícula por ser a unidade mais próxima de sua residência. “Conversei com a gerente e expliquei que não era mais funcionária e queria comprar o plano, perguntando por que ela não queria vender. Ela bateu o pé e continuou se recusando. Então peguei o telefone para filmar, e ela avançou sobre mim”, relatou. A estudante afirmou ainda que o incidente causou impacto emocional e que pretende buscar justiça pelo ocorrido.
De acordo com Mirela, o desentendimento teve relação com um conflito anterior envolvendo outra recepcionista, que já não trabalha mais na rede. Na ocasião, seu supervisor regional teria impedido que ela frequentasse a unidade, medida que agora, segundo ela, não se justificaria.
O boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) traz uma versão diferente. A gerente da unidade alegou que Mirela apresenta histórico de comportamento inadequado na rede, incluindo conflitos e agressões a funcionários, e que essa seria a razão para o veto da matrícula.
Até o momento, não houve posicionamento oficial da rede de academias sobre a agressão relatada. O caso segue sob investigação, e a Polícia Militar orienta que todos os envolvidos sejam ouvidos para apuração completa dos fatos.
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