O Governo de Minas Gerais anunciou a ampliação e modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Onça, localizada em Belo Horizonte, com um investimento estimado em R$ 1 bilhão. A obra, conduzida pela Copasa, prevê transformar a unidade na mais moderna do país, com foco em inovação tecnológica, sustentabilidade e melhoria das condições ambientais nas proximidades do ribeirão do Onça e do rio das Velhas.
Entre as principais mudanças estão o aumento da capacidade de tratamento de esgoto, que passará de 1,8 mil litros por segundo para 2,7 mil, e a inclusão de um sistema avançado de controle de odores. O projeto ainda contempla o reúso da água tratada e a criação de centrais para aproveitamento de subprodutos, como lodo e biogás. A iniciativa deve gerar cerca de 1.200 empregos diretos e indiretos ao longo dos 72 meses de execução previstos.
A nova estrutura incluirá tratamento terciário com remoção de nutrientes, desinfecção por luz ultravioleta e recursos como realidade aumentada, sensores em tempo real e critérios de cibersegurança. Além disso, será possível acompanhar o processo em salas de controle com painéis modernos e acessos interativos, como QR Codes informativos.
Inaugurada em 2006 e ampliada em 2010, a ETE Onça atende atualmente cerca de 1,5 milhão de moradores de Belo Horizonte e Contagem. A ampliação também busca atender às exigências da nova Deliberação Normativa Conjunta Copam/CERH-MG nº 08/2022, que estabelece padrões mais rigorosos para o lançamento de efluentes. A expectativa do governo é de que, com as mudanças, a unidade reduza significativamente os impactos ambientais e os odores que afetam a vizinhança.
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