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Advogado é suspeito de liderar esquema milionário de fraudes tributárias em Minas Gerais

Operação apreendeu carros de luxo, bloqueou contas e revelou prejuízo milionário a empresas vítimas do golpe

10/06/2025 às 11h00
Por: Redação
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Foto: Divulgação
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A Polícia Civil de Minas Gerais investiga um advogado tributarista de 35 anos, suspeito de chefiar um sofisticado esquema de estelionato e lavagem de dinheiro que atingiu empresas em Belo Horizonte e no interior do estado. A operação, realizada na última sexta-feira (6) e divulgada nesta segunda (9), resultou na apreensão de três carros de luxo avaliados em mais de R$ 3 milhões, além de dinheiro em espécie, equipamentos eletrônicos e documentos.

O esquema, segundo a polícia, enganou pelo menos dez empresas situadas em seis cidades mineiras — Belo Horizonte, Contagem, Betim, Divinópolis, São Joaquim de Bicas e Itaúna. O patrimônio já apreendido ou bloqueado durante as investigações ultrapassa R$ 13 milhões. A Justiça determinou o sequestro de contas bancárias, veículos e imóveis de alto padrão, incluindo dois apartamentos em Brasília.

As investigações começaram após denúncias feitas pelas próprias empresas, que relataram prejuízos consideráveis após contratarem os serviços do advogado. De acordo com o Departamento de Combate à Corrupção e Fraudes (Deccof), o suspeito usava seu escritório de advocacia e uma empresa de consultoria como fachada para oferecer falsas soluções de economia tributária. Ele prometia reduzir a carga fiscal estadual e federal das empresas por meio de uma suposta reestruturação financeira.

Durante o processo, o advogado forjava documentos e decisões judiciais que indicavam créditos tributários inexistentes, apresentando esses materiais falsificados às autoridades fiscais. Com base nessa fraude, as empresas reduziam seus pagamentos de impostos temporariamente, acreditando estar dentro da legalidade. Nesse período, o grupo criminoso recebia honorários de 10% a 20% sobre o valor economizado — valores que, somados, já ultrapassam R$ 7,5 milhões em lucros ilícitos.

A farsa era descoberta somente após a análise dos processos de compensação por parte dos fiscos estadual e federal, que rejeitavam os pedidos, cobrando os tributos devidos com acréscimos de multas, juros e outras penalidades. Algumas das empresas vítimas chegaram à beira da falência devido ao impacto financeiro causado pelas dívidas acumuladas.

Além do advogado, outros três homens também são investigados por participação no esquema. Eles poderão responder por estelionato, falsificação de documentos públicos e particulares, uso de documentos falsos, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As investigações continuam, com foco em identificar todas as vítimas e esclarecer a extensão total do esquema fraudulento.

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