A Prefeitura de Belo Horizonte assumiu oficialmente nesta terça-feira, 3 de junho, a gestão do Anel Rodoviário da capital, trecho urbano formado pelas BRs 040, 381 e 262. Como uma das primeiras medidas à frente da via, o município anunciou a instalação de cerca de 40 novos radares e pontos de videomonitoramento ao longo do percurso, com velocidade máxima estipulada em 70 km/h. A proposta é aumentar a segurança viária e adequar a estrutura do Anel às demandas atuais e futuras da mobilidade urbana.
A municipalização abrange a maior parte do traçado, que liga o bairro Olhos D’Água, na região do Barreiro, até a Avenida Cristiano Machado, na zona Nordeste da cidade. Um trecho de 4,1 quilômetros, no entanto, segue sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), até que sejam concluídas as obras de ampliação e melhorias na BR-381, entre Belo Horizonte e Caeté. Essas intervenções, sob responsabilidade do governo federal, têm previsão de término entre três e quatro anos. Ao fim dos trabalhos, o trecho também será transferido para a administração da PBH.
A cerimônia de oficialização da transferência de gestão aconteceu nas margens do Anel Rodoviário, próximo ao Viaduto São Francisco, e contou com a presença do prefeito Álvaro Damião (União Brasil), do ministro dos Transportes, Renan Filho, e do diretor-geral do Dnit, Fabrício Galvão. Durante o evento, foi detalhado o plano técnico da prefeitura para o chamado “Novo Anel”, que inclui melhorias em infraestrutura, conservação da via, operação do tráfego, integração urbana e modernização tecnológica.
A proposta da PBH é transformar o Anel em uma via mais segura e eficiente, com ações que vão desde a recuperação do asfalto e das passarelas até a instalação de sistemas de fiscalização inteligentes. A expectativa é que a gestão municipal traga maior agilidade às intervenções e mais eficácia no controle do tráfego, em uma rodovia marcada por congestionamentos, acidentes graves e alto fluxo de veículos pesados.
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