Com a intensificação do frio em Belo Horizonte, a Prefeitura adotou uma série de medidas emergenciais para ampliar o atendimento a pessoas em situação de rua. Entre as principais ações estão a distribuição de cobertores, flexibilização de horários de entrada nos abrigos, reforço nos encaminhamentos para acolhimento e a oferta da vacina contra a gripe, com objetivo de prevenir agravamentos de síndromes respiratórias.
Segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira (15), a capital mineira já conta com 600 vagas diárias para acolhimento na modalidade casa de passagem. No entanto, esse número pode ser ampliado emergencialmente com uso de estruturas públicas ou hospedagens parceiras. Os abrigos oferecem pernoite, alimentação, guarda de pertences e possibilidade de higienização, com entrada facilitada durante os dias mais frios.
Além do acolhimento, equipes de saúde estão atentas ao monitoramento de casos de doenças respiratórias. Quando há necessidade, as pessoas são acompanhadas até centros de saúde ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), e, em casos mais graves, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é acionado.
A alimentação também foi adaptada para o período de inverno. De maio a julho, os cardápios dos restaurantes populares passaram a incluir preparações mais quentes, típicas da estação. Cerca de 2,5 mil refeições são servidas diariamente à população em situação de rua, incluindo café da manhã, almoço e jantar.
Com essas ações, a Prefeitura de Belo Horizonte busca mitigar os efeitos das baixas temperaturas sobre uma das parcelas mais vulneráveis da população, garantindo proteção, dignidade e cuidados básicos de saúde durante o inverno.
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