Continua internado, nesta quinta-feira, 11 de abril, em estado crítico, o policial militar que se trancou durante horas em um motel e depois atirou contra a própria cabeça em Belo Horizonte.
O caso aconteceu na região oeste e mobilizou várias equipes de segurança, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Corpo de Bombeiros.
De acordo com informações da corporação, o sargento envolvido estaria enfrentando problemas psicológicos. Relatos apontam que o militar estaria passando por um momento turbulento em sua vida pessoal, envolvendo questões como separação, suspeitas de traição conjugal e acusações de agressão contra sua esposa e um médico.
O episódio teve início na noite de terça-feira, 9 de abril, quando o policial entrou sozinho e armado no Motel Barão, localizado na avenida Barão Homem de Melo, no bairro Estoril. Na tarde de quarta-feira, 10 de abril, a Polícia Militar recebeu informações de que o militar estaria em surto e ameaçava tirar sua própria vida.
O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado para auxiliar na negociação da rendição do policial. Segundo apurações da Itatiaia, o militar já estava afastado da corporação devido a problemas psicológicos e havia tido seu porte e posse de arma de fogo retirados pela Polícia Militar.
O descumprimento das determinações judiciais resultou na expedição de um mandado de prisão em desfavor do agente de segurança. “O policial estava em licença psicológica por conta dos processos envolvendo o caso de violência doméstica e teve a arma recolhida. A arma usada para efetuar o disparo no motel será investigada. Por ter ferido as medidas protetivas, em relação à violência doméstica, e ter agredido a ex-esposa, ele teve o mandado de prisão expedido contra ele”, detalhou o tenente-coronel Flávio Santiago, chefe do Centro de Jornalismo Policial (CJP).
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