Neste domingo (19), o Brasil perdeu um dos maiores nomes da comunicação esportiva. Léo Batista, aos 92 anos, faleceu após enfrentar um tumor no pâncreas. Reconhecido por sua carreira de mais de cinco décadas na TV Globo, Léo foi muito mais do que um apresentador. Ele foi a voz que emocionou gerações ao narrar Copas do Mundo, Jogos Olímpicos, Fórmula 1 e eventos históricos que marcaram a memória do país.
João Baptista Bellinaso Neto, conhecido profissionalmente como Léo Batista, desenvolveu o nome artístico a partir da sugestão de um colega, que considerou seu nome original complicado para o público. Com esse novo nome, dominado não apenas pelos amantes do esporte, mas também uma trajetória que se estendeu para além das especificidades esportivas. Na televisão, comandou programas como "Globo Esporte", edições do "Jornal Hoje" e até mesmo algumas apresentações do "Jornal Nacional" aos sábados.
Com um microfone na mão desde a adolescência, o jornalista se destacou como o primeiro a narrar competições de surfe e corridas de Fórmula 1 na televisão brasileira. Ele também esteve à frente de notícias históricas, como o anúncio da morte do presidente Getúlio Vargas em 1954. Fora do esporte, Léo apresentou o programa de auditório "Clube da Alegria", revelando seus detalhes na comunicação.
Além das coberturas de 13 Copas do Mundo e 13 edições dos Jogos Olímpicos, Léo Batista teve sua paixão pelo Botafogo eternizada no estádio Nilton Santos, onde uma cabine leva seu nome. Ele também chegou a anunciar a escalação do time e recebeu uma camisa personalizada do clube, do qual era torcedor fervoroso.
Viúvo desde 2022, quando sua esposa Leyla Chavantes Belinaso faleceu, Léo Batista deixa um legado incomparável no jornalismo brasileiro. Seu estilo único e sua voz marcante continuarão sendo lembrados por aqueles que cresceram acompanhando suas narrações e apresentações.
Foto: Divulgação
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