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Zoológico de BH recebe aves vítimas do tráfico de animais silvestres

Papagaios-do-peito-roxo e araras-canindés, apreendidos por órgãos ambientais, passam a viver em recintos preparados para sua reabilitação

18/10/2024 às 12h30
Por: Redação
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O Jardim Zoológico de Belo Horizonte acolheu 14 aves brasileiras vítimas do tráfico de animais, uma prática que ameaça a fauna silvestre no país. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (17) pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). As novas habitantes do zoológico são oito papagaios-do-peito-roxo (Amazona vinacea), uma espécie ameaçada de extinção, e seis araras-canindés (Ara ararauna), ambas apreendidas por órgãos ambientais.

A chegada dessas aves ao zoológico faz parte de uma parceria entre a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, responsável pela gestão do espaço, e entidades como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/Cetas), o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o Instituto de Pesquisa e Conservação – Waita, que reabilita fauna silvestre. As aves foram encaminhadas ao Zoo de BH por não terem condições de retornar à natureza. Muitas delas foram capturadas ainda filhotes, o que comprometeu seu desenvolvimento natural, como a habilidade de voar.

Segundo a PBH, os animais passaram por um período de quarentena ao chegarem ao zoológico, onde receberam cuidados veterinários antes de serem transferidos para recintos adaptados na Praça das Aves. Esses espaços foram preparados para garantir a segurança das aves e proporcionar bem-estar, especialmente para aquelas que não conseguem voar devido aos maus-tratos sofridos.

O grupo de papagaios-do-peito-roxo integra o Projeto Voar, uma iniciativa do Instituto Waita, que visa reabilitar filhotes para, eventualmente, devolvê-los à natureza. No entanto, esse processo depende de diversos fatores técnicos e comportamentais das aves. Com a chegada desses novos “moradores”, o zoológico da capital agora abriga 10 araras-canindés e oito papagaios-do-peito-roxo, reforçando o compromisso com a conservação de espécies ameaçadas.

O tráfico de animais silvestres no Brasil é uma prática alarmante, com cerca de 38 milhões de animais capturados anualmente. De cada dez animais traficados, apenas um sobrevive ao destino final, o que reforça a importância do trabalho realizado por centros de conservação e zoológicos na preservação e reabilitação da fauna.

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