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REDE Líderes reúne C-Levels para acelerar a inovação digital

A REDE Líderes Digitais já conta com mais de 200 C-Levels e Diretores de diferentes áreas e empresas para democratizar o conhecimento sobre as prof...

26/09/2024 às 09h40
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Rede Líderes Digitais
Rede Líderes Digitais

Nos últimos anos, a inovação digital tem modificado drasticamente o panorama do mercado de trabalho. A inteligência artificial, automação e novas plataformas digitais trouxeram mudanças profundas, não só na forma como as empresas operam, mas também nas habilidades exigidas dos trabalhadores. Dados de pesquisas recentes mostram que a atualização constante é agora uma necessidade inadiável para profissionais que desejam se manter competitivos.

Uma pesquisa realizada pelo McKinsey Global Institute em 2023 revelou que até 2030, cerca de 375 milhões de trabalhadores precisarão adquirir novas habilidades à medida que a automação e a inteligência artificial (IA) reformulam setores inteiros. O levantamento mostra que profissões como assistentes administrativos estão sendo afetadas por processos automatizados. Porém, não são apenas os setores técnicos que enfrentam essa transformação. Áreas como Marketing, RH, Atendimento ao Cliente e Jurídico também estão sendo profundamente impactadas por soluções digitais e IA.

Em outra pesquisa, conduzida pela World Economic Forum, 50% dos trabalhadores globais precisarão de algum nível de requalificação nos próximos cinco anos. O relatório destaca que habilidades relacionadas a IA, aprendizado de máquina, análise de dados, pensamento crítico e resolução de problemas complexos são algumas das mais procuradas no mercado.

Os desafios não estão apenas no campo tecnológico, mas também na cultura empresarial e na mentalidade dos próprios profissionais. Um estudo da PwC mostrou que 74% dos trabalhadores acreditam que aprender novas habilidades digitais é essencial, mas apenas 36% se sentem preparados para essa transformação. Essa discrepância reflete um cenário em que a educação contínua e a reciclagem de conhecimentos precisam ser repensadas tanto pelas empresas quanto pelas instituições de ensino.

Foi a partir desse problema que Vitor Magnani resolveu criar a REDE Líderes Digitais. Ele viu de perto e por dentro o surgimento das maiores plataformas digitais do Brasil na função de presidente do Movimento Inovação Digital, que reúne 183 empresas nativas digitais, e atuando em dois unicórnios (startups avaliadas em mais de um bilhão de dólares). 

Criada em 2024, a REDE pretende resolver o problema de atualização constante de profissionais e vendas de serviços inovadores de uma forma diferente: a partir do encontro constante entre profissionais que já atuam a partir dessas novas práticas empresariais e aqueles que precisam dessa vivência constante com a transformação digital.

A REDE já conta com mais de 200 lideranças como Luis Bitencourt-Emilio (CPTO da Loft), André Trench (Diretor de Tesouraria da Pagbank), Luiz Milagres (CISO da Eduzz), Marcelo Pattacini (CTO do Getninjas), Vanessa Isidoro (Diretora Jurídica da Loggi), Samanta Oliveira (DPO do Mercado Livre), Marcelo Dadian (VP de Parcerias da OLX), Henrique Fabretti (sócio do Opice Blum) e Murilo Lico (Diretor de Marketing da Valid).

Segundo Magnani, o objetivo não é educar ou escolarizar aos moldes da era industrial, mas "promover o conhecimento sobre novas tecnologias e processos de liderança a partir da diversidade de profissionais, desafios reais das empresas e encontros presenciais". 

Uma das ações da REDE é reunir em uma sala cerca de 15 a 20 líderes de diferentes áreas para resolver desafios reais das empresas, misturando Diretores e C-Levels de diferentes departamentos como tecnologia, recursos humanos, produto, jurídico entre outros. Esse formato surgiu a partir da percepção de que reunir profissionais da mesma área de atuação não gerava muito valor agregado aos participantes, já que em média os pares de uma determinada área tendem a pensar de maneira semelhante sobre o mesmo problema e formas de agir.

O trabalho da REDE também já conseguiu gerar negócios para vários profissionais de empresas de tecnologia que encontraram seus consumidores nas ações do grupo, especialmente para aquelas soluções B2B, ou seja, quando uma empresa tem como cliente uma outra empresa. Nesse processo de venda, o contato pessoal é essencial para que o cliente conheça de fato todos os benefícios de um produto e serviço.  

O grupo também conta com parcerias com grandes universidades e, em 2025, realizará com o Instituto Mauá de Tecnologia um calendário de 10 encontros presenciais para mostrar casos práticos do uso das novas tecnologias em áreas tradicionais e de suporte das empresas. O lançamento das iniciativas acontecerá no dia 27/9, no Palácio dos Cedros, exclusivamente para os seus membros e Conselheiros.

 

 

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