O período eleitoral de 2024 em Minas Gerais foi marcado por tragédias, com a morte de 17 candidatos durante a campanha. O número representa 20% do total de óbitos registrados no Brasil, que somam 85 candidatos falecidos, segundos dados divulgados pela Justiça Eleitoral nesta terça-feira (17). Entre os casos em Minas, 16 eram candidatos a vereador, e um disputava o cargo de vice-prefeito.
O prazo para que partidos, coligações e federações de substituição de candidatos terminaram na última segunda-feira (16), mas em casos de falecimento, a substituição pode ser feita até 10 dias após o ocorrido. A Justiça Eleitoral acompanha os processos e deve oficializar as mudanças.
Entre os casos mais notáveis, destaca-se a morte de Rogerinho Aquino (Avante), candidato a vice-prefeito na cidade de Liberdade, em Minas Gerais. No estado, o município de Belo Horizonte também registrou a perda de Adão (Novo), candidato a vereador. Outras cidades mineiras que sofreram tragédias semelhantes incluem Conceição do Mato Dentro, Cássia, Ervália, Iapu, Ibirité, Iturama, Josenópolis, João Pinheiro, Mateus Leme, Mário Campos, Paraopeba, Rubim, Sardoá, São Gonçalo do Sapucaí e São João del Rei.
No cenário nacional, dois candidatos a prefeito também faleceram durante a campanha. Marcelo Oliveira (UB), em João Dias, Rio Grande do Norte, e Lukas Machado (Podemos), em Itatinga, São Paulo, perderam suas vidas antes das eleições, impactando suas respectivas localidades.
Esses falecimentos trouxeram um desafio logístico e emocional para as equipes de campanha, participantes e as próprias legendas partidárias. A legislação eleitoral prevê substituições em até 10 dias após a morte, mas o luto e a reestruturação das campanhas impactantes profundamente nas estratégias locais. A Justiça Eleitoral reforça a necessidade de agilidade no processo para garantir que as eleições sigam seu curso.
Mín. 18° Máx. 23°