O ESG (Ambiental, Social e Governança) teve sua origem no mercado financeiro, através dos “Princípios para o Investimento Responsável da ONU”. Esse conceito busca demonstrar a interação entre investimentos e questões ambientais, sociais e de governança.
As organizações de todos os tamanhos estão buscando maneiras de integrar práticas sustentáveis, promover diversidade e inclusão, e adotar políticas transparentes de governança.
O ESG tem, há alguns anos, um papel importante no setor corporativo, que passou a investir recursos e esforços em ações socioambientais.
“Discutir e implementar a agenda ESG é uma necessidade crucial para assegurar um futuro sustentável. Ao integrar esses princípios, as empresas podem enfrentar os desafios globais e criar um impacto positivo na sociedade”, salienta Vininha F. Carvalho, economista, administradora de empresas e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
Segundo uma pesquisa realizada por Monique Cardoso, mestre em Gestão para Competitividade pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a presença de mulheres na liderança empresarial pode aumentar significativamente o desempenho em ESG, com melhorias de até 54% em aspectos ambientais e 53% em sociais.
“À medida que a ESG se torna um diferencial para as empresas, os frameworks como GRI, SASB e TCFD oferecem diretrizes cruciais para medir e relatar o compromisso sustentável. Essas ferramentas não apenas facilitam a comparação justa entre empresas, mas também destacam a responsabilidade corporativa com a sustentabilidade”, pontua Bruno Santos, sócio e responsável pela área de Gestão de Terceiros da Bernhoeft.
A incorporação de práticas ESG oferece diversos benefícios para os negócios. Além de atrair investidores que buscam empresas comprometidas com a sustentabilidade, a empresa demonstra sua responsabilidade social e ambiental, fortalecendo sua reputação e imagem.
“A importância do ESG está em colocar seus conceitos em prática. É essencial levar em consideração a gestão de resíduos, da emissão de carbono, a inclusão e a diversidade nas equipes, a transparência e a ética da organização”, finaliza Vininha F. Carvalho.
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