20°C 27°C
Lagoa Santa, MG
Publicidade

Nova onda de calor atinge Minas Gerais: termômetros podem chegar a 35°C, e umidade despenca

Com a intensificação de uma massa de ar quente e seco, o Estado enfrenta temperaturas elevadas e condições críticas de umidade a partir deste domingo (1°), sem previsão de chuva até o fim de setembro.

01/09/2024 às 14h00 Atualizada em 02/09/2024 às 14h44
Por: Redação
Compartilhe:
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Setembro começou com uma nova onda de calor em Minas Gerais, marcada pela chegada de uma intensa massa de ar quente e seco sobre o Estado. A partir deste domingo (1°), as temperaturas em Belo Horizonte e outras regiões mineiras já começaram a subir, mas a situação deve se agravar a partir de terça-feira (3), quando os termômetros podem alcançar os 35°C em algumas localidades. A umidade relativa do ar também preocupa, devendo cair para níveis críticos abaixo de 20%, especialmente nas horas mais quentes do dia.

 

De acordo com o meteorologista Lizandro Gemiacki, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa onda de calor deve persistir pelo menos até sexta-feira (6). "A condição é decorrente da intensificação da massa de ar quente e seco que está sobre o continente", explica o especialista, destacando que a baixa umidade relativa do ar, que já vinha sendo observada desde a semana passada, tende a piorar ainda mais, sobretudo durante as tardes.

 

Além de Belo Horizonte, a maior parte dos municípios do Triângulo Mineiro, Sul de Minas e Zona da Mata também deve ser impactada por esse "calorão". A situação crítica de estiagem em Belo Horizonte já faz parte de um período sem chuvas que alcançou 136 dias neste domingo, sendo o segundo mais longo registrado na capital desde 1961. O recorde de dias sem precipitação foi em 1963, quando a cidade passou por 198 dias de estiagem.

 

Diante desse cenário, o Inmet recomenda que a população tome precauções: é essencial manter a hidratação constante, umidificar os ambientes e evitar atividades físicas ao ar livre durante as horas mais quentes e secas. A previsão é que as chuvas só voltem a ocorrer no fim de setembro, o que exige uma maior atenção aos cuidados com a saúde e ao risco de incêndios florestais, exacerbados pelas condições extremas de calor e baixa umidade.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários