As pernas inchadas, dolorosas e que provocam sensação de cansaço são apenas alguns dos sintomas que trazem incômodo para quem sofre com as varizes. Além desses problemas, entra em jogo também a questão estética, que aumenta a angústia principalmente de mulheres. De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), a cada dia pelo menos 145 delas são internadas para realizar algum procedimento de varizes – o que corresponde a quase 53 mil pessoas por ano.
Na busca por soluções, muitos pacientes – sejam mulheres ou homens – recorrem ao método convencional. A chamada safenectomia até oferece resultados satisfatórios, mas é criticada por ser uma cirurgia invasiva, que demanda aplicação de anestesia geral, recuperação prolongada, que pode durar até semanas, e que também pode provocar dores e desconforto no pós-operatório. Para evitar esses transtornos, há uma alternativa: o laser endovenoso.
“Há muitas vantagens no laser endovenoso em relação às técnicas anteriores, que já ficaram obsoletas”, revela a médica Camila Caetano, cirurgiã vascular pela SBACV. Em sua clínica, localizada no Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, a profissional adotou de vez o tratamento via laser. Ela esclarece os diferenciais da técnica se comparada à cirurgia.
“O laser endovenoso se diferencia muito, porque dispensa a necessidade de cirurgia invasiva, de anestesia geral e de um tempo tão longo de recuperação. São feitas apenas pequenas incisões para inserir a fibra óptica que vai aquecer e eliminar as veias indesejadas. Isso com recuperação plena em alguns dias, com menos dores, menos cicatrizes e sem a necessidade de internação hospitalar”, enumera a médica.
Para Camila Caetano, este é um aspecto que chama sua atenção. “O fato de se poder evitar o ambiente hospitalar é algo que deve ser considerado pelos pacientes, porque também diminui os riscos de infecção. No caso do laser, ele pode ser aplicado no próprio ambulatório, e o paciente vai pra casa no mesmo dia”, esclarece.
Ela considera uma revolução para a medicina estética e para o campo da angiologia, sobretudo para quem carrega o medo de cirurgia tanto quanto das varizes. “Para quem se inibe em fazer o tratamento por algum tipo de receio, é a solução que se esperava. O paciente consegue alcançar o resultado esperado sem sofrer com eventuais riscos e incômodos cirúrgicos e pós-cirúrgicos”, pontua.
Dra. Camila Ribeiro Caetano
Cirurgia Vascular
CRM 50597 RQE 32963
Diretora técnica da clínica Vascular Camila Caetano
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