A Veritran, empresa de tecnologia e uma das pioneiras no desenvolvimento de soluções digitais para a indústria financeira, apresentou no Febraban Tech desse ano quais são as tendências e inovações que orientarão a próxima geração de serviços financeiros, buscando desvendar como será o futuro das experiências bancárias.
As inovações aumentam drasticamente a cibersegurança e trilham o caminho para a construção de serviços dentro de novos universos digitais, baseados em Web3, Cryptos, CBDCs e smart contracts. A nova geração de serviços é impulsionada pela velocidade, confiabilidade e inteligência da conectividade, com o objetivo principal de ajudar as instituições a oferecerem aos seus usuários um serviço descomplicado, consistente e sem limitações geográficas, que permite fidelizar e ampliar oportunidades.
Em sua palestra exclusiva, intitulada “A evolução do onboarding, dos meios de pagamento e os contratos inteligentes”, Wagner Martin, VP de Negócios da Veritran Brasil, trouxe a importância do KYC, ou Know Your Customer (Conheça Seu Cliente), um padrão usado no setor financeiro para verificar clientes e conhecer seus perfis de risco. Segundo o executivo, “oferecer serviços personalizados é uma clara demonstração de que sua empresa está pronta para ajudar o cliente a resolver seus problemas, além de encarar a diversidade e as individualidades como uma de suas ferramentas de trabalho”.
Essa mudança é incentivada, em parte, pelo conceito de Open Finance, que ampliou a competitividade deste mercado. “Além da multiplicidade de serviços, a personalização é o que os clientes desejam e as soluções de negócios já devem ser customizadas conforme os comportamentos que conhecemos pelos dados dos usuários. Com isso, as carteiras digitais já são personalizadas para gamers, investidores, crypto-investidores, enfim, várias possibilidades”, acrescenta.
Além da pandemia, que impulsionou a bancarização da população brasileira, Wagner trouxe também a evolução do Pix, que será uma ferramenta de parcelamento, pagamentos internacionais e um grande vetor da tokenização, dentre outros exemplos. Para o futuro, o executivo traz todos os desdobramentos que essa modalidade pode usufruir ao juntar-se ao Drex, trazendo inteligência, autoprogramação e previsibilidade ao sistema financeiro.
Inclusive o Drex, a versão eletrônica do real, pega carona na revolução das criptomoedas, com a missão de digitalizar a economia, integrada a iniciativas como Open Finance e Pix, e transformar o cenário financeiro nacional. “A popularização do Drex vai abrir uma série de possibilidades, principalmente quando falamos em contratos inteligentes, que utilizam o onboarding digital e o Open Finance para diminuir a burocracia e aumentar a segurança em grandes transações financeiras”, explica Wagner.
Em sintonia com o mercado, a Veritran procura prever quais tendências se solidificarão no mercado. Em 2020, a empresa trouxe soluções Open Banking Ready para o Brasil, em 2021 começou a oferecer pagamentos com biometria facial, em 2022 já trabalhava com onboarding e carteira digital internacionais e, em 2023, ajudou a criar o conceito de principalidade, que significa ser o primeiro banco que as pessoas pensam quando precisam de serviços financeiros, mostrando como a concorrência entre as instituições financeiras tem mudado o mercado bancário. Também apresentou novas features, como agregadores e painéis de consentimento, para que os bancos possam se destacar e fazer um upgrade na experiência do usuário, a segurança e compartilhamento de dados.
Os recursos apresentados estão vinculados a expertises importantes que os bancos e instituições financeiras precisam ter para fidelizar seus usuários, incluindo escalabilidade, o Open Finance pronto para uso e a integração entre as suas propostas e ofertas. “A evolução dos serviços financeiros é uma progressão natural do mercado, e desvendar o seu potencial é fundamental para proporcionar experiências excepcionais aos usuários”, conclui Martin.
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