A Inteligência Artificial há muito tempo deixou de ser coisa de filme de ficção científica para se tornar uma realidade cada vez mais presente em nosso dia a dia. Segundo a IBM, “Inteligência artificial é uma tecnologia que permite que computadores e máquinas simulem a capacidade de resolução de problemas e a inteligência humana”.
Ou seja, trata-se de uma ferramenta que, associada a outras tecnologias, pode realizar funções que normalmente exigiria a inteligência ou a mão de obra humana. E quem vem testando diferentes usos da inteligência artificial são os países asiáticos.
Um exemplo interessante é o caso de Hong Kong. O território chinês está testando a utilização de professores “feitos” por Inteligência Artificial. A ferramenta já é uma realidade na Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (HKUST) “Estamos nos aproximando da era dos ‘professores’ feitos por IA para diversificar a experiência educacional”, anuncia Rodolfo Sabino, sócio-administrador da Tráfego e Vendas.
A Inteligência Artificial dentro das salas de aula
Somente no Brasil, três em cada 10 crianças já utilizaram a inteligência artificial para resolver atividades escolares. Isso é o que indica uma pesquisa da Educa Insights em parceria com o Google.
A ampliação ao acesso de ferramentas como o ChatGPT e outras IAs fez com que cada vez mais possibilidades de uso da inteligência artificial fossem criadas. Diante desse crescente uso da IA pelo público em geral, logo a tecnologia chegou às instituições de ensino.
O ensino por meio das IAs está atualmente em fase de testes na HKUST, e o processo de utilização desta tecnologia é relativamente simples. Para começar, os alunos utilizam um capacete de realidade virtual e carregam o programa com a aula a ser assistida. E cabe a este programa gerar de forma automática os professores e o ambiente de ensino no qual a matéria será explicada.
Cada professor é visualizado pelo aluno por meio de um avatar, ou seja, uma espécie de personagem animado. Detalhes como a aparência, gestos e até mesmo a voz do professor podem ser personalizadas. No entanto, antes que alguém fique alarmado pensando que os robôs vão de fato substituir os humanos, este tipo de aula observada em Hong Kong não dispensa completamente a necessidade de um professor de “carne e osso”.
O docente responsável pela disciplina ainda se faz presente, afinal, é ele quem coordena os conteúdos. No entanto, o uso dos professores gerados por inteligência artificial auxilia este profissional a se livrar das atividades mais pesadas e focar na qualidade do ensino.
Para Rodolfo Sabino, o contato e a experiência com a tecnologia das pessoas estão avançando a passos largos, não mais se restringindo às pesquisas feitas nos buscadores, “como focus keyword finder, mwfutebol, qual a melhor creatina do mercado, atendimento e assistência técnica, e qual o melhor suporte de tv para painel de madeira, por exemplo”. Agora, isso também está dentro das salas de aula, mas ainda está longe de ser uma realidade comum a todos. “Apesar da preferência por professores reais, vejo que ainda temos um longo caminho de aperfeiçoamento até que professores de IA possam, de fato, ocupar o lugar dos professores reais dentro das salas de aula”.
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