Estudo publicado sobre o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) apontou um aumento de 51,5 pontos em abril para 52,2 pontos. Segundo os dados apresentados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), esse avanço de 0,7 ponto é positivo, mas ainda não compensa a queda de 1,3 ponto observada no mês anterior. O estudo mostra que o índice permanece acima da linha divisória de 50 pontos, indicando que os empresários da indústria ainda estão confiantes.
Conforme informado no relatório, o ICEI é composto por dois subíndices principais: o Índice de Condições Atuais e o Índice de Expectativas. Em maio, o documento publicado apontou que o Índice de Condições Atuais teve um aumento de 1,3 ponto, passando para 47,0 pontos. O relatório ainda aponta que apesar desse avanço, o índice ainda está abaixo dos 50 pontos, o que indica uma percepção geral de piora das condições econômicas atuais em comparação com os últimos seis meses, segundo o estudo.
Ainda sobre a publicação, o Índice de Expectativas, que reflete o otimismo dos empresários quanto ao futuro, registrou um aumento menor, de 0,4 ponto, subindo de 57,5 pontos em abril para 57,9 pontos em maio. É possível notar que este subíndice continua acima da linha divisória de 50 pontos, demonstrando que as expectativas para os próximos seis meses permanecem positivas. O relatório aponta dados que sugerem um otimismo contínuo em relação à economia brasileira e às perspectivas das empresas.
O estudo também detalha a metodologia utilizada para a coleta dos dados. A pesquisa, realizada entre 2 e 8 de maio de 2024, incluiu uma amostra de 1.341 empresas, das quais 536 são de pequeno porte, 501 de médio porte e 304 de grande porte. Essa abordagem visa garantir uma representação ampla e precisa da confiança empresarial na indústria brasileira.
José Antônio Valente, diretor da empresa locadora de equipamentos Trans Obra, afirmou que para sustentar e potencialmente aumentar o nível de confiança do empresário industrial, será essencial que políticas econômicas favoráveis e iniciativas governamentais de apoio ao setor industrial sejam implementadas. Investimentos em infraestrutura, inovação tecnológica e capacitação da mão-de-obra podem ser catalisadores para uma confiança mais robusta e duradoura na indústria. “Olhando para o futuro, é crucial que os empresários continuem atentos às condições econômicas atuais, refletidas pelo subíndice de Condições Atuais, que subiu para 47,0 pontos, mas ainda indica uma percepção de deterioração. A recuperação completa da confiança empresarial dependerá da melhoria das condições econômicas nos próximos meses. A resiliência da indústria será testada, e estratégias adaptativas serão necessárias para navegar por essas percepções negativas”.
Perguntado sobre a publicação, José Antônio afirmou que a análise abrangente, que incluiu pequenas, médias e grandes empresas, oferece uma visão detalhada e precisa da confiança empresarial no setor industrial. Isso é fundamental para que medidas e políticas possam ser direcionadas de maneira eficaz, atendendo às necessidades específicas de cada segmento empresarial. “Na nossa unidade da empresa de locação de equipamentos em Campo Grande no Mato Grosso do Sul consideramos sempre as análises de publicações e estudos do setor para avaliar as tendências de mercado onde atuamos”.
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