De acordo com o relatório, elaborado em dezembro de 2023, um total de 53 barragens aguardam desativação, sendo que mais da metade delas está localizada em Minas Gerais.
A preocupação se concentra em 28 dessas estruturas, que foram avaliadas com algum nível de risco de rompimento. Esse cenário alarmante traz à tona lembranças dolorosas dos desastres de Mariana e Brumadinho, que evidenciaram as consequências catastróficas de falhas na segurança dessas estruturas.
Rogério Neves, CEO da CPE Tecnologia, empresa especializada em soluções para geotecnologia, ressalta a importância de aprender com esses eventos trágicos. Ele enfatiza que "os casos de Mariana e Brumadinho já deveriam ter sido um alerta suficiente para a desativação das barragens em situação de risco. Esses trágicos episódios nos mostram a necessidade de vigilância constante e ação preventiva em relação a estruturas desse porte."
Neves destaca ainda a importância da tecnologia na monitorização das barragens, sugerindo que "a utilização de equipamentos como lasers scanners, que realizam varreduras em grandes áreas, e ecobatímetros, capazes de analisar terrenos submersos, pode ser crucial nesse processo."
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