
O salário mínimo nacional terá um novo valor a partir de janeiro de 2026. O Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou que o piso passará de R$ 1.518 para R$ 1.621, um aumento de R$ 103 — reajuste equivalente a 6,79%. O pagamento já virá corrigido nos contracheques de fevereiro.
A atualização ocorreu após a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), indicador usado no cálculo anual do mínimo, que registrou variação de 0,03% em novembro e acumulou alta de 4,18% nos últimos 12 meses.
A política de valorização do salário mínimo prevê dois componentes: a reposição integral da inflação medida pelo INPC e o crescimento real baseado no desempenho da economia dois anos antes. Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 3,4%, segundo revisão do IBGE, mas a aplicação desse ganho é limitada pelo arcabouço fiscal, que autoriza acréscimo real entre 0,6% e 2,5%.
Com a regra, o cálculo oficial conduz ao valor de R$ 1.620,99, arredondado para R$ 1.621 conforme determina a legislação. A cifra difere das projeções iniciais do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, que estimava o mínimo em R$ 1.627, com reajuste de 7,18%.
O novo valor servirá de referência para aposentadorias, benefícios assistenciais e demais pagamentos vinculados ao piso nacional, devendo impactar as contas públicas no próximo ano, que passarão por revisão devido aos dados atualizados da inflação e do PIB.
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