O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a julgar, nesta terça-feira, 14 de maio, o recurso contra a decisão que absolveu e manteve o mandato do governador Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.
O caso trata das eleições de 2022, quando Zema foi reeleito para o governo do estado. A coligação que apoiou seu adversário, Alexandre Kalil (PSD), acionou o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), acusando Zema, o vice Mateus de Almeida e secretários estaduais de divulgação de propaganda institucional fora do período permitido, o que é considerado uma conduta proibida a agentes públicos.
Os autores do processo pediram a aplicação de multa, a cassação dos mandatos e a aplicação de inelegibilidade por oito anos. O TRE-MG rejeitou a ação e o grupo recorreu ao TSE.
A defesa de Zema sustentou que não houve irregularidades e que o recurso deve ser rejeitado. O Ministério Público Eleitoral defendeu a aplicação de multa.
Na Corte Eleitoral, o caso tem como relator o ministro Raul Araújo, que deve apresentar relatório.
Depois, as partes do processo podem apresentar seus argumentos. Em seguida, o relator e os demais ministros apresentam seus votos. A decisão é por maioria, ou seja, com o voto de pelo menos quatro ministros em um sentido.
É possível a apresentação de recursos ao próprio TSE (os chamados embargos de declaração), para esclarecer pontos da decisão. Se houver alguma questão constitucional, o tema pode chegar ao Supremo Tribunal Federal.
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