Cerca de 8 mil servidores que trabalham na Cidade Administrativa, sede do Governo de Minas Gerais, em Belo Horizonte, tiveram os trabalhos presenciais suspensos nesta sexta-feira, 10 de maio, após uma perícia indicar problemas graves nos elevadores dos dois principais prédios, o Minas e o Gerais.
Todos os 54 elevadores dos dois prédios apresentam algum tipo de falha e, por isso, a situação não deve ser totalmente normalizada antes do fim de 2024, segundo o governo.
A situação dos elevadores do Prédio Tiradentes, de onde despacham o governador e o vice-governador, está normalizada.
A ideia é transferir os trabalhos que precisam presenciais (como os de atendimento ao público) para os primeiros andares dos prédios e manter os demais servidores em casa.
Segundo o estado, os problemas constatados nos equipamentos têm relação com falhas na construção do complexo, sede do governo de Minas Gerais, inaugurado em março de 2010. O valor necessário para os reparos é estimado em R$20 milhões.
O Executivo disse que vai instaurar um Processo Administrativo Punitivo (PAP) para apurar irregularidades nas obras, que já foram alvo de investigações e de acordos de leniência.
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