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Operação desarticula quadrilha do Ceará que aplicava golpes em familiares de presos em Minas

Grupo se passava por promotores de Justiça e cobrava valores em troca de falsas liberações de alvarás de soltura

09/10/2025 às 11h30
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Uma operação conjunta dos Ministérios Públicos de Minas Gerais (MPMG) e do Ceará (MPCE) resultou, nesta quarta-feira (8), na prisão de 12 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa responsável por aplicar golpes em familiares de presos mineiros. O grupo se passava por promotores de Justiça e prometia a soltura de detentos mediante o pagamento de falsas “fianças”.

Batizada de Operação Falsa Toga, a ação foi deflagrada nas cidades de Maracanaú, Fortaleza, Chorozinho, Cascavel, Pacatuba e Boa Viagem, todas no Ceará. No total, 13 endereços foram alvos de mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça.

De acordo com o MPMG, os criminosos ligavam para parentes de detentos em Minas Gerais, identificando-se como supostos membros do Ministério Público. Durante as ligações, informavam às vítimas que poderiam obter o alvará de soltura do familiar preso, desde que efetuassem um pagamento imediato, supostamente referente à fiança judicial.

As investigações mostraram que os suspeitos atuavam de forma articulada e mantinham uma estrutura organizada para movimentar e ocultar o dinheiro recebido. “A análise dos extratos bancários revelou um fluxo contínuo de transferências entre contas de um grupo restrito de titulares, o que demonstra uma tentativa coordenada de esconder a origem dos valores”, informou o MPMG.

Os investigadores também constataram que os integrantes da quadrilha utilizavam diversos chips telefônicos em curtos intervalos de tempo e aparelhos celulares que se comunicavam apenas entre si, o que reforça a tese de uma operação orquestrada. Segundo o Ministério Público, alguns dos presos já tinham histórico de envolvimento em fraudes semelhantes.

A Operação Falsa Toga é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), do MPMG, e contou com o apoio das Polícias Civil e Militar de Minas Gerais e do Ceará. As apurações seguem sob sigilo para aprofundar a identificação de outros possíveis envolvidos e o rastreamento dos valores desviados.

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