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Polícia investiga desvio e venda de objetos do setor de Achados e Perdidos no aeroporto de Confins

Servidor do Tribunal de Justiça de Minas Gerais é suspeito de comandar esquema de revenda ilegal de pertences de passageiros

09/10/2025 às 15h15
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Divulgação / BH Airport
Foto: Divulgação / BH Airport

A Polícia Civil de Minas Gerais apura um esquema de desvio e venda de objetos que estavam armazenados no setor de Achados e Perdidos do Aeroporto Internacional de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O principal suspeito é um servidor do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que teria retirado materiais do local de forma irregular e promovido a revenda dos itens.

De acordo com as investigações, a atuação do servidor foi registrada por câmeras de segurança em, ao menos, sete ocasiões entre os meses de abril e julho deste ano. As imagens mostram o homem retirando mochilas, bolsas e sacolas da sala de custódia do aeroporto em horários e situações que não correspondem aos procedimentos internos autorizados pela administração.

Durante uma operação realizada na semana passada, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na residência do suspeito. No local, foram encontrados relógios, perfumes, notas de real e de moedas estrangeiras, além de outros objetos de valor que, segundo a polícia, podem ter sido desviados de Confins. O celular do investigado também foi apreendido, e nele foram localizadas conversas com pessoas interessadas em adquirir os produtos.

Em um dos registros analisados, datado de 18 de junho de 2025, o servidor aparece recebendo dinheiro em espécie de uma funcionária do setor de Achados e Perdidos. Após a transação, ele teria descartado o protocolo de entrega, guardando o valor recebido no bolso.

O BH Airport, concessionária responsável pela administração do aeroporto, informou que, desde 2018, os objetos não reclamados em até 30 dias são encaminhados ao Juizado Especial, que tem a função de divulgar os pertences por mais 60 dias antes de destiná-los a leilões ou doações para instituições da Comarca de Pedro Leopoldo.

A Polícia Civil segue colhendo depoimentos e analisando provas para identificar outros possíveis envolvidos no esquema. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

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