O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta quarta-feira (1º) que os casos suspeitos de intoxicação por metanol no Brasil devem crescer nos próximos dias, em razão do reforço das medidas de vigilância em todo o país. Segundo ele, o aumento da atenção dos profissionais de saúde e a notificação imediata dos casos contribuem para uma detecção mais rápida do problema.
Até a noite de terça-feira (30), 26 casos suspeitos já haviam sido registrados, principalmente no estado de São Paulo, onde seis pessoas morreram em decorrência da intoxicação. Pernambuco notificou três casos suspeitos na manhã desta quarta-feira, e outras unidades da federação estão sendo alertadas sobre a situação.
Durante coletiva sobre vacinação realizada em Brasília, Padilha ressaltou que toda a rede de vigilância do país deve permanecer atenta. “Está aumentando a sensibilidade para isso, chamando mais a atenção dos profissionais de saúde, aumentando a suspeita desses profissionais e, com a notificação imediata, subindo mais rápido essa informação também", explicou.
O ministro destacou ainda que a intoxicação por metanol pode ter alcance nacional. Ele afirmou que, com a intensificação das ações de fiscalização e a ampla divulgação do problema, é esperado que mais casos suspeitos sejam identificados e notificados pelas autoridades de saúde.
As orientações do Ministério da Saúde incluem atenção redobrada a sintomas compatíveis com intoxicação por metanol, além de medidas de alerta à população sobre os riscos da ingestão de produtos suspeitos de conter a substância.
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