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Aneel define bandeira vermelha patamar 1 nas contas de luz em outubro

Órgão regulador mantém alerta sobre reservatórios e necessidade de uso de termelétricas diante da crise hídrica

27/09/2025 às 14h00
Por: Bianca Guimarães
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Foto: ALEXANDRE MOTA / O TEMPO
Foto: ALEXANDRE MOTA / O TEMPO

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (26) que a bandeira tarifária em outubro será vermelha patamar 1. Com a medida, os consumidores terão de pagar um adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A decisão representa uma redução em relação a setembro, quando esteve em vigor a bandeira vermelha patamar 2, mais onerosa para os usuários.

De acordo com a Aneel, o cenário de chuvas abaixo da média e os baixos níveis dos reservatórios continuam desfavoráveis à geração hidrelétrica, o que exige o acionamento das usinas termelétricas, de custo mais elevado. “Diante desse cenário, há necessidade de acionamento de usinas termelétricas, que justificam o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 para outubro”, explicou o órgão. A agência ressaltou ainda que a geração solar, embora crescente, não é constante ao longo do dia e, por isso, não supre integralmente a demanda.

O impacto nas contas de luz ocorre em um momento de alta acumulada de 5,64% desde o início do ano, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cálculo ainda não inclui o reajuste de setembro. Para a Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias traz mais transparência, pois informa ao consumidor quando a energia está mais cara, permitindo que ele adapte seu consumo.

O anúncio ocorre em meio a uma crise hídrica que preocupa especialistas e autoridades. O sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de cerca de 9 milhões de pessoas em São Paulo, registra apenas 29,5% de sua capacidade, o nível mais baixo para o mês de setembro em dez anos. A escassez de chuvas, combinada a obras atrasadas e falta de novos mananciais, tem levado o reservatório a operar com o chamado “volume morto”, que requer bombeamento adicional para ser utilizado.

O governo e a Aneel reforçam que a situação exige atenção e economia de energia por parte da população. O uso racional dos recursos, afirmam, é essencial para reduzir pressões sobre o sistema elétrico até que as condições climáticas permitam recuperação dos reservatórios.

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