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Careca do INSS” promete entregar documentos à PF para sustentar sua defesa

Empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, preso desde 12 de setembro, afirma que material comprova legalidade dos serviços prestados por sua empresa

26/09/2025 às 09h00
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, mais conhecido como “Careca do INSS”, declarou nesta quinta-feira (25) que vai entregar à Polícia Federal um extenso conjunto de documentos que, segundo ele, comprovam a regularidade das atividades de sua empresa, a Prospect, junto a entidades associativas investigadas por supostos descontos ilegais em aposentadorias e pensões.

Antunes está preso preventivamente desde o dia 12 de setembro, após ser apontado pela PF como um dos principais articuladores do esquema. Ele compareceu ao Congresso Nacional para depor à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, onde iniciou sua participação com a leitura de um pronunciamento no qual reafirmou sua inocência e anunciou que seus advogados entregarão mais de 180 gigabytes de arquivos, o equivalente a 18 milhões de documentos.

De acordo com o empresário, o material demonstra que sua atuação se restringia a serviços de assessoria e consultoria, como emissão de apólices de seguro funeral, criação de um clube de benefícios com descontos em farmácias e cursos e acesso a plataformas de capacitação. Ele sustentou que não tinha ingerência sobre a inclusão de dados de aposentados no sistema do INSS, tampouco realizava recrutamento de beneficiários.

Antunes reconheceu a possibilidade de falhas nas cobranças, mas responsabilizou as associações contratantes, que, segundo ele, tinham autonomia para efetuar os descontos diretamente nos benefícios. “Se houve descontos indevidos, a responsabilidade cabe às entidades que promoveram a inclusão de aposentados sem consentimento. Minha empresa apenas prestava os serviços para os quais foi contratada”, declarou.

Durante o depoimento, o empresário afirmou ainda que está sendo vítima de “narrativas mentirosas” que teriam como objetivo difamá-lo. Ele se comprometeu a responder às perguntas dos parlamentares, desde que formuladas “com respeito e dentro dos limites da ética”. No entanto, antecipou que não responderia ao relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), alegando que já foi previamente julgado por ele em declarações públicas.

O depoimento segue em andamento no Congresso, enquanto a CPMI continua investigando o alcance das fraudes em benefícios previdenciários e o papel desempenhado por empresas e entidades no esquema.

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