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População de Pedro Leopoldo atribui saída da Heineken a institutos de preservação ambiental

O episódio da Cervejaria Heineken continua sendo um ponto de debate na cidade, refletindo a ligação das questões ambientais, econômicas e políticas que compõe o desenvolvimento local

07/05/2024 às 10h17 Atualizada em 07/05/2024 às 11h25
Por: Redação
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Reprodução/internet
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As negociações para a instalação da Cervejaria Heineken se mantêm presentes na memória dos eleitores de Pedro Leopoldo e podem se tornar um tema central na campanha eleitoral deste ano. 

Em dezembro de 2021, a multinacional decidiu desistir de construir uma fábrica na cidade. O empreendimento, que chegou a ser embargado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em setembro do mesmo ano, foi interrompido devido ao risco de comprometimento de uma área onde foi encontrado o fóssil humano mais antigo das Américas, conhecido como "Luzia".

Passados mais de dois anos desde o ocorrido, a frustração ainda está fresca na mente dos eleitores, conforme apontado por uma pesquisa realizada pela Sigdados. Os resultados revelam uma divisão de opiniões: 31,2% dos eleitores atribuem a não instalação da fábrica à pressão dos ambientalistas e ao ICMBio; 21,6% culpam a atual gestão da prefeitura; 13,3% apontam responsabilidade à gestão passada; enquanto 5% colocam a culpa diretamente na cervejaria. Outros 26,6% dos entrevistados não souberam responder, e 2,2% expressaram opiniões diversas.

O episódio da Cervejaria Heineken continua sendo um ponto de debate na cidade, refletindo a complexidade das questões ambientais, econômicas e políticas que permeiam o desenvolvimento local.

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