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Zoológico de BH perde elefante Jamba

Animal vivia no Jardim Zoológico da capital desde 1998

27/06/2025 às 14h39
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Imagem: Divulgação PBH
Imagem: Divulgação PBH

O Zoológico de Belo Horizonte perdeu, nesta quinta-feira (26/6), um de seus mais emblemáticos moradores: o elefante-africano Jamba, que faleceu aos 29 anos. O animal vinha sendo acompanhado por equipes veterinárias após apresentar inflamações no membro anterior direito, que comprometeram progressivamente sua locomoção. Nas últimas semanas, o quadro clínico se agravou de forma significativa, levando à sua morte.

Jamba chegou ao Brasil ainda filhote, vindo da Namíbia em 1998, com cerca de dois anos de idade. Desde então, tornou-se uma presença marcante no zoológico da capital mineira, dividindo o espaço com outros elefantes como Baré — falecida em 2021 — e Axé, elefanta nascida em cativeiro em 1987 e que segue viva no local.

Apesar dos esforços coordenados por profissionais da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), com apoio técnico da UFMG e até do Zoológico do Oregon, nos Estados Unidos, a condição de saúde do animal não pôde ser revertida. O trabalho incluiu sessões de fisioterapia, administração de medicamentos e medidas de conforto e bem-estar.

Com sua morte, Jamba passa a integrar uma nova etapa de contribuição à educação ambiental. Seu corpo será preservado por meio da taxidermia e passará a compor o acervo do Museu de História Natural da PUC Minas. Lá, se juntará a outros animais emblemáticos da história do zoológico, como o rinoceronte Luna, o gorila Idi Amin e os elefantes Joca e Margareth.

Ao longo de sua vida em cativeiro, Jamba participou de diversas ações de enriquecimento ambiental, como as famosas "melancias congeladas" nos dias de calor extremo, que encantavam visitantes e ajudavam a aliviar o estresse térmico dos animais. Sua trajetória também foi símbolo de campanhas por melhores práticas no manejo de grandes mamíferos.

Agora, com apenas Axé representando os elefantes-africanos no zoológico, a ausência de Jamba deixa um vazio. No entanto, seu legado segue presente, transformando-se em ferramenta de sensibilização para a conservação das espécies e de seus habitats, cada vez mais ameaçados pela ação humana.

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