Dupla é presa suspeita de atacar casa de policiais com coquetel molotov em BH

Na noite deste domingo (9), dois homens, de 29 e 20 anos, foram presos em Itabira, na região Central de Minas Gerais, suspeitos de realizar um ataque com coquetel molotov contra a casa de dois policiais militares em Belo Horizonte. A residência, localizada no bairro Jonas Veiga, na região Leste da capital, foi alvo de violência que gerou um princípio de incêndio na varanda, mas, felizmente, ninguém ficou ferido.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), os suspeitos, ambos membros da organização criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), confessaram o envolvimento no ataque. No entanto, afirmaram não saber que a casa era de policiais militares. O suspeito de 29 anos estava localizado em sua residência, onde tentou fugir ao ver a chegada dos policiais, pulando o muro para tentar escapar, mas foi capturado após cair. Com ele, foi encontrada uma sacola plástica contendo materiais que se assemelhavam a cocaína. Ele explicou aos militares que fugiu por medo de ser preso, já que havia saído da prisão recentemente e sabia que havia um mandado contra ele.

O segundo suspeito, de 20 anos, foi encontrado escondido na casa de um vizinho, também confessou o crime, mas alegando desconhecimento de que os alvos eram policiais. Os ataques ocorreram por volta da 1h da madrugada, quando vizinhos informaram à polícia sobre os disparos de arma de fogo e o momento em que o coquetel molotov atingiu o quintal da residência. A filha de um dos policiais viu o momento exato em que o coquetel molotov foi lançado.

Imagens de câmeras de segurança mostraram dois homens chegando ao imóvel. Um deles lançou um coquetel molotov, enquanto outro disparou tiros contra a casa. A Polícia Militar foi acionada imediatamente, e os moradores conseguiram conter o incêndio, que estava tomando conta da varanda da casa.

Este ataque foi o segundo incidente semelhante na mesma rua em menos de uma semana, conforme relatos de vizinhos. A polícia continua investigando a relação entre os suspeitos e possíveis conexões com a organização criminosa em qual pertence.