O projeto do governo de Minas Gerais para a concessão das rodovias do Vetor Norte tem gerado polêmica e levado ao surgimento do movimento "BH Sem Pedágio", que se posiciona contra a instalação de pedágios na região. O plano inclui a construção de 13 pontos de pedágio ao longo de mais de 158 km de rodovias como a MG 424, MG 010 e LMG 800, e foi motivado por pedidos de motoristas de aplicativo que circulam no entorno do Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. O governo estadual já anunciou que o leilão da concessão ocorrerá no primeiro semestre de 2025, com um investimento estimado de R$ 4,3 bilhões durante os 30 anos de contrato.
O movimento contrário à cobrança nas rodovias foi liderado pelo vereador Wanderley Porto e o deputado federal Fred Costa, ambos do PRD, e conta com mais de 2 mil assinaturas de apoiadores em menos de 12 horas. Porto afirma que a instalação dos pedágios pode afetar a mobilidade de milhares de pessoas, prejudicando a renda dos motoristas e aumentando os custos dos serviços e mercadorias na região.
O governo de Minas, por outro lado, garante que a cobrança será mais justa, com sistema eletrônico para registrar a passagem dos veículos e tarifação por distância percorrida. O projeto prevê a instalação de pedágios com sistema de livre passagem, sem praças tradicionais, identificando placas e ajustando as tarifas conforme o tipo de veículo.
Os valores dos pedágios nas rodovias afetadas vão variar, por exemplos como o valor de R$ 3,54 no KM 5,6 da LMG 800, próximo ao Aeroporto de Confins, e tarifas que chegam até R$ 5,04 na MG 010, entre Lagoa Santa e Jaboticatubas.
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