A partir deste sábado (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), ministros, deputados federais, senadores, os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, terão seus salários reajustados para R$ 46.366,19 mensais. O aumento de 5,4% faz parte do último estágio de um pacote de reajustes aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro de 2022, durante a transição entre os governos Jair Bolsonaro (PL) e Lula.
O pacote garantiu aumentos escalonados desde janeiro de 2023, beneficiando os membros das cúpulas dos três Poderes. No total, os reajustes variaram de 18% a 50%, dependendo da carga. O maior aumento percentual foi concedido ao presidente, vice e ministros de Estado, liquidação de vencimentos ocorridos de R$ 30.934,70 em dezembro de 2022 para os atuais R$ 46.366,19, um acréscimo de 50%. Já os ministros do STF e o procurador-geral da República receberam um aumento de 18% em relação ao salário anterior, que era de R$ 39.293,32, enquanto deputados federais e senadores tiveram reajuste de 37%, saindo de R$ 33.763,00 .
A tramitação do pacote de reajustes ocorreu de forma rápida, sem grandes debates nos plenários da Câmara e do Senado, o que gerou críticas, principalmente de partidos como PSOL e Novo. A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) se posicionou contra o aumento, destacando a falta de reajustes para diversas categorias do funcionalismo público e a defasagem do salário mínimo, que não teve um aumento real significativo nos últimos anos.
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