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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (24), a operação “Conexão BH” com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada no tráfico internacional de drogas. A investigação descobriu que o grupo utilizou os aeroportos internacionais de Viracopos, em Campinas (SP), de Cumbica, em Guarulhos (SP), e Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, como pontos de partida para envios de entorpecentes à Europa . A operação cumpriu três mandatos de busca e apreensão, sendo dois em São Paulo e um em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, além de um mandado de prisão preventiva.
As investigações revelaram que o grupo realizava operações constantes para transportar drogas a partir desses terminais brasileiros com destino a países como França e Portugal. Em Viracopos, por exemplo, os voos diários para Orly e Lisboa faziam parte das rotas investigadas. O nome da operação, “Conexão BH”, faz referência ao fato de que o comando da quadrilha estava sediado em Belo Horizonte, onde o chefe do grupo residia durante o período investigado.
A investigação teve início após um flagrante realizado em 21 de dezembro de 2023, durante a Operação Sentinela, que atua na fiscalização contra o tráfico de drogas em Viracopos. Na ocasião, um passageiro foi detido ao tentar embarcar para a França com 1,3 kg de cocaína divididos em 119 cápsulas, parte das quais estavam presas ao corpo e outra parte havia sido ingerida.
Nesta fase da operação, a Polícia Federal busca reunir mais provas para identificar o papel de cada membro da organização criminosa, incluindo suas atividades logísticas, financeiras e operacionais, além de possíveis treinamentos para o transporte da droga. Os envolvidos serão indiciados por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, crimes cujas penas somadas podem ultrapassar 35 anos de prisão.
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