O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma cobrança direta aos seus ministros durante a primeira reunião ministerial de 2025, realizada nesta segunda-feira (20). Lula destacou que é urgente a redução dos preços dos alimentos, que, segundo ele, está pesando no orçamento do trabalhador brasileiro. O presidente enfatizou que a população precisa de preços mais acessíveis para que os alimentos estejam dentro das condições financeiras da maioria, ressaltando que é tarefa do governo garantir que os itens essenciais cheguem à mesa dos brasileiros de maneira justa. “Se a gente trabalhou união e reconstrução, agora a gente vai ter que trabalhar outra coisa importante: reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador, porque os alimentos estão caros na mesa do trabalhador”, afirmou Lula.
Essa reunião ministerial marcou o início das ações do governo para os próximos dois anos e abordou, entre outras questões, os desafios econômicos do Brasil, com foco na diminuição da inflação dos alimentos. O aumento constante nos preços de itens essenciais tem sido um dos maiores obstáculos enfrentados pelo governo. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço dos alimentos no domicílio teve um aumento de 8,23% em 2024, com destaque para as carnes, que subiram 20,84%, o café moído (39 ,60%), o leite (18,83%) e as frutas (12,12%). Esses aumentos impactaram diretamente a vida da população, especialmente da classe trabalhadora.
Lula também se lembrou das conversas que teve com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre os preços de produtos essenciais. Em maio de 2024, Haddad revelou que Lula frequentemente o ligava para saber os preços de itens como arroz e outros produtos básicos, sinalizando a preocupação do presidente com a realidade econômica do país.
Agora, com a cobrança feita na reunião de ministros, Lula busca soluções rápidas e eficazes para diminuir o impacto da inflação nos alimentos e garantir que o trabalhador não precise comprometer grandes parcelas de sua renda para garantir a alimentação básica de sua família.
Fonte: O Tempo
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
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